Estrangeiros ‘Reincidentes’: Brasileirão Aposta em Rostos Conhecidos no Comando Técnico

Estrangeiros ‘Reincidentes’: Brasileirão Aposta em Rostos Conhecidos no Comando Técnico

O Campeonato Brasileiro da Série A consolida uma tendência: a valorização de técnicos estrangeiros. Dos nove profissionais de fora do país liderando equipes, a maioria já possui passagens anteriores pelo futebol nacional, sinalizando uma ‘rotação’ de talentos internacionais.

Enquanto Abel Ferreira, no Palmeiras desde 2020, se firma como referência, outros nomes como Crespo, Sampaoli e Vojvoda retornam ao Brasil após experiências diversas. Essa preferência por técnicos estrangeiros, mesmo aqueles já conhecidos, reacende o debate sobre as oportunidades para os profissionais brasileiros.

O tema ganhou destaque no recente Fórum Brasileiro dos Treinadores do Futebol, na CBF. Ex-técnicos como Emerson Leão e Oswaldo de Oliveira expressaram críticas à crescente presença estrangeira, em um evento que contava com a participação de Carlo Ancelotti, atual técnico da seleção brasileira.

“Inshallah nós cheguemos a ter novamente os treinadores brasileiros brilhando, dirigindo os clubes. Mas é claro, quando o Ancelotti for embora, depois de ser campeão no ano que vem, que volte a ter um treinador brasileiro”, declarou Oswaldo de Oliveira, evidenciando a preocupação com o espaço dos técnicos nacionais.

Entre os ‘reincidentes’, destacam-se Hernán Crespo, em sua segunda passagem pelo São Paulo, e Jorge Sampaoli, agora no Atlético-MG após passagens por Santos e Flamengo. Juan Pablo Vojvoda, após um período histórico no Fortaleza, assumiu o desafio de comandar o Santos. Luis Zubeldía, por sua vez, chegou ao Fluminense depois de treinar o São Paulo. Já Ramón Díaz, com passagens marcantes pelo Vasco e Corinthians, está atualmente no Internacional.

Em contrapartida, o Brasileirão também abre espaço para novatos: Davide Ancelotti (Botafogo), Martín Palermo (Fortaleza) e Leonardo Jardim (Cruzeiro) iniciam suas trajetórias no futebol brasileiro, buscando solidificar seus nomes em um cenário cada vez mais competitivo e globalizado.

Fonte: http://esporte.ig.com.br

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