Sora 2 enfrenta acusações de violação de direitos autorais

Entidade antipirataria solicita respostas da OpenAI sobre uso de obras japonesas

A CODA acusa o Sora 2 de violar direitos autorais de estúdios japoneses, exigindo respostas da OpenAI sobre o uso de suas obras.
Em 3 de novembro de 2025, a Content Overseas Distribution Association (CODA) alertou que o treinamento do Sora 2 estaria violando direitos autorais de conteúdos produzidos por estúdios japoneses. A entidade, que representa grandes nomes como Studio Ghibli e Toei Animation, enviou uma carta à OpenAI, proprietária do modelo de inteligência artificial, destacando que “grande parte do conteúdo produzido pela Sora 2 se assemelha muito a conteúdo ou imagens japonesas”.
Detalhes da carta da CODA
A CODA fez dois pedidos principais à OpenAI:
- A entidade solicita que o conteúdo de seus membros não seja utilizado para aprendizado de máquina sem a devida autorização.
- A OpenAI deve responder com seriedade às reclamações e consultas das empresas membros da CODA referentes à violação de direitos autorais.
Além disso, foi contestado o sistema de exclusão automática adotado pelo Sora 2, onde os proprietários devem notificar a OpenAI sobre a proteção de suas obras. A CODA enfatizou que, segundo a legislação japonesa, a permissão prévia é necessária para o uso de obras protegidas, sem um sistema que permita evitar a responsabilidade por violação posteriormente.
Reação da OpenAI e futuro do Sora
Em resposta, Sam Altman, CEO da OpenAI, havia mencionado que a empresa estava disposta a oferecer mais controle aos detentores de direitos autorais sobre a geração de personagens. O Sora 2, lançado em 30 de setembro de 2025, rapidamente se tornou um fenômeno, com mais de um milhão de downloads em menos de uma semana, misturando fantasia e realismo em suas produções.





