Ministério Público devolve inquérito sobre caso Lázaro

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Investigações seguem após falhas identificadas

Ministério Público devolve inquérito sobre caso Lázaro
Foto: Reprodução/PCGO

Ministério Público de Goiás devolveu o inquérito sobre Lázaro Barbosa à Polícia Civil, solicitando mais informações. Investigação encontra falhas graves.

Em 4 de novembro de 2025, em Goiânia, o Ministério Público de Goiás (MPGO) devolveu o inquérito que investigava o caso de Lázaro Barbosa, solicitando mais informações à Polícia Civil. O MPGO alegou que faltam “informações indispensáveis” no documento, embora não tenha detalhado quais. Lázaro foi morto em uma troca de tiros com a Polícia Militar de Goiás (PMGO), após uma fuga que durou cerca de 20 dias.

Falhas nas investigações

Apesar da Corregedoria da PMGO ter concluído que os agentes agiram em legítima defesa, o material enviado à Polícia Civil e ao MP apresenta vícios de investigação. Segundo o MPGO, foram identificadas falhas graves, como a falta de oitiva de testemunhas e a ausência de laudos periciais, incluindo o exame cadavérico de Lázaro e o registro do local da morte. O inquérito não contém relatórios médicos completos, mesmo após Lázaro ter sido socorrido com vida antes de falecer no hospital.

Novas diligências

O inquérito será reaberto por decisão judicial em segredo de Justiça. Entre as novas diligências, estão incluídos os depoimentos de policiais e familiares de Lázaro, além da coleta de imagens de câmeras de segurança da área onde ocorreu sua captura. A Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios ficará responsável pela nova fase da investigação, com prazo de 80 dias para apresentar um novo parecer.

O caso Lázaro

Lázaro Barbosa foi responsável pela morte de quatro integrantes da mesma família em Ceilândia (DF) e ficou foragido por 20 dias. Ele foi morto em 28 de junho de 2021 após a PMGO realizar 125 disparos, dos quais 14 projéteis foram localizados em seu corpo, embora ele tenha sido atingido por 38 tiros. As investigações em torno da conduta dos policiais envolvidos continuam, com foco nas falhas apontadas pelo MPGO.

Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com

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