CPI do Crime Organizado: articulação do governo para comando

Expectativa de debates sobre segurança pública em 2026
O governo federal articula para garantir o controle da CPI do Crime Organizado, marcada para ser instalada nesta terça-feira (4).
Em 4 de setembro de 2023, o governo federal articula para garantir o comando da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, que será instalada nesta terça-feira (4) no Senado Federal. A ação visa evitar um cenário similar ao da CPMI do INSS, onde a base governista perdeu expressão política na condução dos trabalhos.
Nomes cotados para a presidência
Entre os nomes cotados para presidir a CPI estão os senadores Fabiano Contarato (PT-ES) e Jaques Wagner (PT-BA). Ambos são vistos como “opções capazes de manter diálogo” com diferentes correntes políticas. No campo oposicionista, Flávio Bolsonaro (PL-RJ) é mencionado como um possível candidato à presidência, enquanto Sergio Moro (União-PR) poderia priorizar sua participação na CPMI do INSS.
Expectativas e temas em pauta
A expectativa é que os trabalhos da CPI se estendam por boa parte de 2026, ano de eleições gerais, com a segurança pública figurando como um dos principais temas de debate. A recente operação no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro, reacendeu discussões sobre o combate ao crime organizado. A composição da comissão será estratégica e refletirá a polarização entre governo e oposição, com a relatoria a cargo do senador Alessandro Vieira (MDB-SE).
Diretrizes e plano de atuação
Vieira, que é autor do requerimento que originou a CPI, pretende submeter seu plano de trabalho à votação na primeira reunião. O foco é iniciar rapidamente as atividades, priorizando um caráter técnico e apartidário, evitando disputas políticas. A proposta é que ao final dos trabalhos, a CPI apresente um plano nacional de segurança pública, visando continuidade administrativa e ajustes na legislação.
Notícia feita com informações do portal: www.conexaopolitica.com.br




