Atrasos de voos nos EUA: impacto da falta de controladores aéreos
Paralisação do governo e aumento de ausências afetam 3,2 milhões de passageiros
A falta de controladores de tráfego aéreo nos EUA resulta em atrasos significativos, afetando milhões de passageiros em meio à paralisação do governo.
Na segunda-feira (3), a falta de controladores de tráfego aéreo nos EUA levou a atrasos acumulados, afetando 3,2 milhões de passageiros em meio à paralisação do governo, que já dura 34 dias. A Administração Federal de Aviação (FAA) informou que houve atrasos em terra nos aeroportos de Dallas e Austin, com cerca de 2.900 voos afetados.
Aumento nos atrasos e cancelamentos
A situação se tornou crítica, com 80% dos controladores de tráfego aéreo ausentes em Nova York, resultando em mais de 6.200 atrasos e 500 cancelamentos na sexta-feira. Essa paralisação forçou 13.000 controladores e 50.000 funcionários da Administração de Segurança dos Transportes a trabalharem sem remuneração, provocando longas filas em aeroportos como San Diego e Houston.
Reação das companhias aéreas
As principais companhias aéreas, representadas pela Airlines for America, expressaram preocupações sobre a segurança das operações, com 16% dos atrasos atribuídos a problemas de pessoal em outubro. O CEO da United Airlines, Scott Kirby, alertou que a situação está afetando as reservas de voos, especialmente com a aproximação da temporada de férias.
Solicitações ao Congresso
As quatro maiores companhias aéreas e a Associação Nacional de Controladores de Tráfego Aéreo pediram ao Congresso que aprove um financiamento provisório para reabrir o governo. A paralisação exacerbou a já existente escassez de pessoal, ameaçando causar interrupções semelhantes às que ocorreram em 2019, quando o governo ficou paralisado por 35 dias.
Conclusão
A FAA enfrenta uma falta de cerca de 3.500 controladores de tráfego aéreo, pressionando ainda mais a situação. A continuação dessa crise pode resultar em atrasos adicionais e uma experiência de viagem deteriorada para os passageiros.
Notícia feita com informações do portal: www.infomoney.com.br
