Mauro Cid vai ao STF para retirar tornozeleira após decisão judicial

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro cumpre pena de 2 anos

Mauro Cid comparecerá ao STF nesta segunda para retirar tornozeleira eletrônica, após decisão do ministro Alexandre de Moraes.

Em Brasília, 03 de novembro de 2025, Mauro Cid comparecerá pessoalmente ao Supremo Tribunal Federal (STF) para retirar a tornozeleira eletrônica, conforme determinação do ministro Alexandre de Moraes. A medida se dá após o trânsito em julgado da ação penal, que impôs ao ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro uma pena de 2 anos de reclusão em regime aberto.

Decisão do STF e cumprimento da pena

Na última quinta-feira, Moraes afirmou: “Em virtude do trânsito em julgado desta ação penal em relação ao réu Mauro Cid, determino o cumprimento da pena de reclusão de 2 anos, em regime aberto”. Com essa decisão, o ministro também ordenou a restituição dos bens apreendidos de Cid e a extensão dos benefícios do acordo de colaboração premiada aos seus familiares. Além disso, ele pediu à Polícia Federal que tome as medidas necessárias para garantir a segurança do réu e de sua família.

Implicações da condenação

Cid não optou por recorrer da condenação, o que resultou na conclusão do processo. Os advogados do ex-ajudante de ordens argumentam que o período durante o qual Cid ficou sob medidas cautelares deve ser contabilizado como parte da pena, o que poderia reduzir o tempo total a ser cumprido. O ministro Moraes solicitou certidões que comprovem o tempo em que Cid esteve com a tornozeleira eletrônica, incluindo também o tempo de prisão provisória antes da condenação.

Planos futuros de Mauro Cid

Cid, que tem sido considerado um dos principais aliados de Jair Bolsonaro, já expressou o desejo de deixar o Brasil e se mudar para os Estados Unidos. Essa intenção surge em meio a um contexto de incertezas após sua condenação e as repercussões políticas que isso pode ter.

Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com