Estrutura do Comando Vermelho no RJ: denúncias do MP
Denúncia do MP-RJ revela hierarquias e práticas da facção criminosa
Denúncia do MP-RJ expõe a estrutura do Comando Vermelho, com práticas de tortura e hierarquias definidas. Operação Contenção resultou em 121 mortos.
Estrutura do Comando Vermelho no RJ
Na terça-feira (28), o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) revelou uma denúncia que detalha a estrutura do Comando Vermelho, resultando na operação Contenção nos Complexos do Alemão e da Penha. Os documentos apontam práticas de tortura e uma hierarquia bem definida na facção criminosa.
Hierarquia e líderes da facção
Segundo a denúncia, 68 pessoas foram formalmente acusadas de integrar a organização. Entre os líderes estão Edgar Alves de Andrade, conhecido como “Doca”, e Pedro Paulo Guedes, o “Pedro Bala”. Eles controlam a atuação do Comando Vermelho na zona norte do Rio de Janeiro. Os intermediários, Carlos da Costa Neves, o “Gardenal”, e Washington Cesar Braga da Silva, o “Grandão”, são responsáveis por repassar ordens e supervisionar a execução das mesmas.
Práticas de tortura e controle
Mensagens interceptadas pelos investigadores mostram medidas rígidas de controle, incluindo torturas. Juan Pedro Malta Ramos Rodrigues, conhecido como “BMW”, é apontado como responsável por coordenar treinamentos e atos violentos. Um arquivo encontrado no celular de BMW mostra uma mulher imersa em gelo, enquanto outro vídeo revela um homem amordaçado, possivelmente punido por vazar informações.
Operação Contenção e seus efeitos
A operação Contenção é considerada uma das mais letais da história do Brasil, resultando em 121 mortos, todos criminosos. A ação visa desarticular áreas estratégicas do Comando Vermelho e evidenciar as operações logísticas da facção, que incluem aquisição de armamentos e monitoramento com drones. A gravidade das operações revela a complexidade e a organização da facção, que opera em um cenário de intensa violência.
Notícia feita com informações do portal: www.conexaopolitica.com.br




