Direita se mobiliza com segurança pública para enfrentar Lula

Após megaoperação no Rio, governadores buscam reposicionar suas pautas

A megaoperação no Rio de Janeiro reacendeu a discussão sobre segurança pública, permitindo à direita criticar o governo Lula.
Em 02 de novembro de 2025, a megaoperação no Rio de Janeiro (RJ) deixou mais de 100 mortos, reacendendo uma pauta importante para a direita que busca recuperar espaço político frente à popularidade crescente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Desde que Lula se encontrou pessoalmente com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a direita vinha sem uma estratégia clara, mas agora vê na segurança pública uma oportunidade de crítica ao governo federal.
Megaoperação e seus desdobramentos
A operação, que se tornou a mais letal da história do Brasil, trouxe à tona a insegurança que muitos brasileiros sentem, criando um clamor por soluções efetivas. Nesta semana, governadores de direita se reuniram, incluindo Ronaldo Caiado (Goiás), Romeu Zema (Minas Gerais) e Tarcísio de Freitas (São Paulo), para discutir estratégias de combate à violência. O resultado foi o anúncio do “Consórcio da Paz”, que pretende unir esforços no enfrentamento da criminalidade.
Críticas ao governo Lula
Durante a reunião, Cláudio Castro criticou a administração de Lula, afirmando que a segurança pública não é uma prioridade para o governo. Essa crítica se alinha ao foco da direita em utilizar a questão da segurança como um dos principais temas para as eleições de 2026. Apesar de negarem que o consórcio seja uma antecipação do debate eleitoral, os governadores concordam que a segurança pública será central na discussão política.
Próximos passos da direita
Com o aumento da insegurança entre os cidadãos, a direita planeja prolongar essa discussão e se preparar para os debates no Congresso Nacional. Entre as propostas que devem ser analisadas está a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança, que encontra resistência dos governadores de direita, que pretendem modificar o texto original enviado pelo Planalto. O foco será mostrar a urgência da questão da segurança pública e pressionar por mudanças significativas nas políticas governamentais.
Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com




