Aprovação da operação nos complexos do Alemão e da Penha

m colorida, megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão- Metrópoles

Pesquisa revela apoio significativo entre moradores do Rio de Janeiro

Aprovação da operação nos complexos do Alemão e da Penha
Megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão. Foto: m colorida — Foto: m colorida, megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão- Metrópoles

Uma pesquisa aponta que 64% dos moradores do Rio de Janeiro aprovam a operação policial nos complexos do Alemão e da Penha, realizada em 28 de outubro.

Em 1º de novembro de 2025, uma pesquisa realizada pela Genial/Quaest indicou que 64% dos moradores do Rio de Janeiro com 16 anos ou mais aprovam a operação policial que ocorreu nos complexos do Alemão e da Penha, no dia 28 de outubro. O levantamento revela que 58% consideram a ação um sucesso, mesmo diante das denúncias de abusos e do alto número de mortos.

Apoio transversal à operação

Os dados mostram que a operação, uma das maiores do ano, obteve apoio significativo entre diversas faixas etárias, níveis de escolaridade e rendas familiares. O índice de aprovação é de 92% entre eleitores que se identificam com a direita, enquanto 61% dos que se posicionam ao centro e 35% dos que se identificam com a esquerda lulista também expressaram apoio.

Divisões regionais e ideológicas

Entretanto, o levantamento evidencia divisões regionais e ideológicas: moradores das mesorregiões mais afetadas pela violência, como a região Norte, Noroeste e Lagos, demonstraram maior cautela nas respostas, resultando em menor aprovação entre aqueles que se identificam como de esquerda não lulista. A pesquisa foi realizada entre os dias 30 e 31 de outubro, com 95% de confiança e margem de erro de três pontos percentuais.

Números da operação

A ação policial mobilizou cerca de 2,5 mil agentes das polícias civil e militar e resultou em um balanço alarmante: até o último relatório, foram registradas 121 mortes, sendo quatro delas de policiais. Além disso, 81 pessoas foram presas e 93 fuzis, juntamente com pistolas, granadas e mais de 500 kg de drogas, foram apreendidos. A operação foi defendida pelo governo estadual como uma medida necessária contra o tráfico, mas recebeu críticas de organizações de direitos humanos, que questionam a proporcionalidade do uso da força policial.

Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com

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