Médico condenado após operação estética em SC
Entenda o caso de Marcelo Evandro dos Santos e suas implicações
Marcelo Evandro dos Santos foi condenado a cinco anos de prisão por lesão corporal em paciente. O médico acumula processos no Procon de SC.
Em 31 de outubro de 2025, Florianópolis-SC, o médico Marcelo Evandro dos Santos foi condenado a cinco anos de prisão em regime semiaberto por lesão corporal contra a neuropsicopedagoga Letícia Mello. O procedimento cirúrgico realizado por Santos resultou em 30% do corpo da paciente queimado, levando a um desfecho trágico e à repercussão em redes sociais.
Detalhes da condenação e repercussão
O Procon de Santa Catarina informa que o médico acumula três processos administrativos, cada um derivado de reclamações de pacientes que se sentiram lesados pelo profissional. Além disso, há registros de um caso anterior em 2012, quando Santos foi responsabilizado pela morte de uma paciente em Curitiba. O médico se apresenta como referência em procedimentos estéticos e possui uma considerável base de seguidores nas redes sociais.
Defesa e alegações
A defesa de Santos contestou a decisão judicial, afirmando que não houve garantia de amplo direito de defesa e que não foi permitido realizar uma perícia médica com especialistas na área. A argumentação da defesa é de que um laudo independente contradisse as conclusões do laudo oficial, apontando falhas técnicas e sugerindo que a paciente tinha um fator genético que contribuiu para as complicações. A defesa também mencionou que o procedimento foi realizado em um ambiente hospitalar certificado, seguindo as normas técnicas adequadas.
Implicações e próximos passos
O caso gerou uma onda de discussão sobre a prática de procedimentos estéticos e a responsabilidade dos profissionais da área. A defesa de Marcelo Evandro dos Santos já anunciou que o caso será levado ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina, onde esperam reverter a condenação. O médico lamenta o ocorrido e manifesta solidariedade à paciente, reafirmando que atuou conforme os padrões da medicina. A situação continua a evoluir e atrai a atenção de diversos órgãos reguladores e da opinião pública.
Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com
