A maquiagem como experiência emocional
Transformação no mercado de cosméticos

A nova lógica da maquiagem vai além da estética, focando na experiência emocional e na conexão afetiva com os produtos.
Em 1º de novembro de 2025, o mercado de maquiagem brasileiro passa por uma transformação significativa, onde a estética cede espaço para experiências emocionais. A nova lógica prioriza não apenas a aparência, mas também a sensação de afeto e a conexão afetiva com os produtos. A maquiagem agora busca despertar emoções e acionar lembranças, criando vínculos com os consumidores.
Mudanças no comportamento do consumidor
Os produtos estão sendo formulados com texturas agradáveis e fragrâncias que evocam memórias. A embalagem, antes apenas técnica, torna-se um item colecionável, enquanto a textura é desenvolvida para proporcionar conforto. O consumo atual revela que as escolhas não se baseiam apenas na eficiência, mas na experiência prazerosa de uso, refletindo um comportamento mais intimista e cotidiano.
A visão de Camila Pudim
A influenciadora Camila Pudim, fundadora da Pudim Beauty, traduz essa virada sensorial ao afirmar que os produtos devem ter “alma”. Para ela, a experiência de usar maquiagem vai além da cor, envolvendo sensações e memórias que os produtos podem evocar. Essa abordagem sugere uma nova perspectiva sobre o papel da maquiagem na vida das pessoas, indo além de um simples ato de preparação para o outro.
O futuro da maquiagem
Ainda que a função estética permaneça, a tendência aponta para um futuro em que a maquiagem é também um meio de expressar emoções e promover bem-estar. Com essa mudança, a beleza se torna um território onde eficácia e afeto coexistem, inaugurando uma nova era para o setor. A maquiagem que abraça, antes de transformar, revela uma relação mais profunda entre o consumidor e os produtos que escolhem.
Por Caroline Amorim






