Instituto pede a Trump por avanço na exportação de carnes

Entidade busca remoção de barreiras comerciais

O Instituto da Carne dos EUA solicita ao governo Trump a remoção de barreiras que limitam as exportações americanas de carnes.
Em São Paulo, em 31 de agosto, o Instituto da Carne dos Estados Unidos (Meat Institute) pediu ao governo de Donald Trump que mantenha o impulso da política comercial “America First” e avance na remoção de barreiras que continuam a restringir as exportações americanas de carne bovina, suína e de aves. A presidente e CEO do Instituto, Julie Anna Potts, destacou no documento enviado ao Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR) que o potencial de exportação da indústria permanece limitado por barreiras sanitárias injustificadas e tarifas proibitivas.
Desafios enfrentados pelo setor
Entre os principais problemas citados ao USTR, o Meat Institute mencionou o descumprimento da China em relação aos compromissos do Acordo de Fase Um e a manutenção de tarifas retaliatórias. Além disso, as restrições que dificultam as exportações para Taiwan e as barreiras no Sudeste Asiático, incluindo países como Filipinas e Vietnã, foram destacadas como preocupações.
Políticas e acordos internacionais
O Instituto também apontou as políticas restritivas da União Europeia e do Reino Unido, além das exigências crescentes de registro em Hong Kong e as barreiras ao comércio com a África do Sul. Potts enfatizou a importância de aproveitar acordos favoráveis com a Austrália e de avançar na implementação do acordo Korus com a Coreia do Sul.
Impacto das exportações na economia
Apesar das críticas, a entidade elogiou a administração Trump por sua abordagem ao setor agropecuário. As exportações são vistas como essenciais para a sustentabilidade da cadeia produtiva, agregando valor e aumentando a demanda por insumos como milho e soja nos EUA. As exportações de carne suína, por exemplo, contribuem com US$ 64 por animal, enquanto as de carne bovina superam os US$ 400 por cabeça.





