Defensoria solicita rejeição de denúncia contra Eduardo Bolsonaro

Eduardo Bolsonaro

Pedido ao STF argumenta falta de poder do deputado sobre sanções econômicas

Defensoria solicita rejeição de denúncia contra Eduardo Bolsonaro
Foto: Eduardo Bolsonaro

A Defensoria Pública da União pediu ao STF a rejeição da denúncia da PGR contra Eduardo Bolsonaro, alegando que ele não tem poder para impor sanções econômicas.

Em 31 de outubro de 2025, a Defensoria Pública da União (DPU) apresentou defesa de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), solicitando a rejeição da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) que o acusa de coação em sua atuação nos Estados Unidos. A DPU argumenta que o deputado não possui a autoridade para impor sanções econômicas, além de mencionar dificuldades para contatá-lo para defesa.

Argumentos da Defensoria

A DPU afirma que a acusação não demonstra que Eduardo tenha poder para realizar as sanções econômicas impostas pelo presidente americano, Donald Trump, ao Brasil. Segundo a defesa, “o Denunciado não tem poder de decisão sobre a política externa dos Estados Unidos” e não exerce função pública naquele país. A defesa também alega que a DPU não conseguiu contatar o deputado para obter sua versão sobre os fatos, o que impede uma defesa efetiva.

Dificuldades na notificação

Além disso, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, já rejeitou o pedido da DPU para notificar Eduardo por carta rogatória, uma vez que ele está nos Estados Unidos. O procedimento depende da cooperação de autoridades americanas, o que torna o processo mais demorado. A DPU reforça que o deputado está criando dificuldades para ser notificado, mesmo mantendo seu domicílio no Brasil.

Arquivamento na Câmara

A Comissão de Ética da Câmara dos Deputados também enfrentou dificuldades em notificar Eduardo enquanto uma representação contra ele tramitava. O relator do caso, deputado Delegado Marcelo Freitas (União-MG), usou a mesma alegação da DPU para pedir o arquivamento da representação, que foi feita pelo PT e pedia a cassação do deputado. No entanto, a comissão decidiu pelo arquivamento da ação.

Notícia feita com informações do portal: jovempan.com.br

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