Clima desfavorável pressiona plantio de soja no Tocantins
Safra 2025/26 enfrenta desafios com chuvas irregulares
A falta de chuvas no Tocantins compromete a safra 2025/26 de soja e levanta preocupações sobre a safrinha de milho de 2026.
O Tocantins enfrenta dificuldades significativas na safra 2025/26 de soja, devido à irregularidade das chuvas e altas temperaturas. O vice-presidente da Aprosoja Tocantins, Thiago Facco, destacou que a falta de umidade no solo tem impedido o avanço do plantio, com menos de 20% da área total semeada. A situação é preocupante, pois compromete o calendário agrícola e levanta incertezas sobre a safrinha de milho de 2026.
Desafios para o plantio
Facco explicou que, embora algumas chuvas tenham ocorrido no início do mês, o clima seco predominou logo em seguida. As últimas precipitações significativas foram por volta do dia 14, e as temperaturas estão muito elevadas, resultando em praticamente todo o estado parado. “Estamos apreensivos, pois as previsões indicam o retorno das chuvas apenas a partir do dia 1º de novembro”, alertou. Essa situação é crítica, uma vez que o plantio do milho safrinha depende da colheita antecipada da soja.
Impactos econômicos
A melhor janela para o plantio da safrinha seria em outubro. Com o atraso no plantio da soja, a expectativa é de redução de área e produtividade na segunda safra, o que pode impactar negativamente o setor agrícola no estado. Facco recomendou que os produtores acompanhem o mercado internacional, que demonstrou reações positivas nos últimos dias, especialmente nas negociações entre Estados Unidos e China.
Expectativas de melhorias
Enquanto as condições climáticas não se regularizam, a expectativa do setor é de que as chuvas retornem no início de novembro, possibilitando a retomada do plantio e a minimização de prejuízos. Facco finalizou afirmando que, apesar das dificuldades, o produtor tocantinense é resiliente e continuará firme na lavoura.
