Avaliação da GLO no Rio: impactos e opiniões de especialistas

Arte Metrópoles

Análise sobre a megaoperação e o combate ao crime organizado

Avaliação da GLO no Rio: impactos e opiniões de especialistas
Imagem ilustrativa sobre a operação. Foto: Arte Metrópoles

Especialistas discutem a eficácia da Garantia da Lei e da Ordem no combate às facções no Rio de Janeiro.

Em 1º de novembro de 2025, a megaoperação policial realizada no Rio de Janeiro em 28 de outubro reacendeu o debate sobre a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e o enquadramento das facções criminosas como grupos terroristas. Essa operação, considerada a mais letal da história do Estado, resultou em 113 prisões e ao menos 121 mortes.

Contexto da megaoperação

A GLO, que pode ser acionada por ordem do presidente, permite que as Forças Armadas atuem como polícia quando as forças locais esgotam suas opções. Especialistas em segurança pública foram consultados para avaliar se a GLO pode ser uma solução eficaz no combate ao crime organizado. Jorge Pontes, delegado da Polícia Federal, argumenta que as Forças Armadas são treinadas para a defesa nacional e não para a segurança pública, e que a GLO não apresentou resultados duradouros em experiências anteriores no Rio.

Opiniões sobre a GLO

Roberto Uchoa, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, também critica o uso das Forças Armadas, sugerindo que a cooperação em informações e planejamento é mais eficaz. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que a implementação da GLO depende das circunstâncias e do governador do estado.

O debate sobre facções criminosas

Está em tramitação na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 1.283/2025, que busca classificar facções criminosas como grupos terroristas. Pontes considera essa tentativa um erro, pois as facções têm fins econômicos e não políticos. Uchoa enfatiza a importância de rastrear a origem das armas usadas pelos grupos criminosos para efetivar um combate mais eficaz.

Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com

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