Terapeuta é banido após caso de relação sexual com ex-paciente em veículo

Terapeuta é banido após caso de relação sexual com ex-paciente em veículo

Um terapeuta do Reino Unido perdeu sua licença profissional após ser considerado culpado de má conduta grave. A punição ocorreu em virtude de um relacionamento sexual com uma ex-paciente, iniciado apenas dez dias após o término formal da terapia. O caso, que envolveu encontros íntimos, inclusive em um automóvel, gerou grande repercussão e levantou sérias questões éticas.

A paciente em questão, que sofria de fobia de dirigir, havia concluído recentemente o tratamento com o terapeuta. Segundo o processo, ela teria sugerido um encontro para um drinque ao final da última sessão, proposta inicialmente rejeitada, mas posteriormente aceita dez dias depois. O relacionamento se desenvolveu ao longo de seis meses, a partir de dezembro de 2019, com múltiplos encontros íntimos, inclusive no carro do terapeuta.

O Conselho de Psicoterapia do Reino Unido (UKCP) considerou a atitude do terapeuta uma violação grave dos princípios fundamentais da psicoterapia. A decisão destacou a importância do período de afastamento adequado após o término do acompanhamento terapêutico, enfatizando que dez dias não eram suficientes para caracterizar um encerramento ético da relação terapêutica. Conforme a decisão, “Qualquer psicoterapeuta que inicie uma relação sexual com seu ex-paciente apenas 10 dias após o término da terapia deve estar ciente de que sua conduta pode levar à violação”.

A defesa do terapeuta argumentou que a punição foi desproporcional. Um recurso foi aceito, e um novo painel disciplinar será convocado para reavaliar o caso. O processo de reavaliação buscará determinar se a sanção aplicada foi justa e proporcional à gravidade da conduta, considerando todos os aspectos envolvidos na situação.

A controvérsia reacende o debate sobre os limites éticos na relação terapêutica e a vulnerabilidade dos pacientes. Casos como este servem de alerta para a necessidade de rigoroso cumprimento dos códigos de conduta profissional e da importância de proteger a integridade e o bem-estar dos pacientes.

Fonte: http://massa.com.br

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