Alerta Máximo: Rio Taquari Ameaça Lajeado e Estrela com Risco Imminente de Inundação
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul soou o alarme na tarde desta quarta-feira, emitindo um alerta vermelho de risco muito alto de inundação para as cidades de Lajeado e Estrela. A elevação do Rio Taquari atingiu a cota de inundação, exigindo medidas urgentes para proteger a população. O alerta, que se estende até as 10h de quinta-feira, exige máxima atenção e preparação.
O alerta vermelho, o mais grave na escala de risco, adverte os moradores a evitarem áreas suscetíveis a inundações e a não retornarem para locais já evacuados. A gravidade da situação demanda a colaboração de todos para garantir a segurança e minimizar os impactos da cheia. As autoridades reforçam a importância de seguir as orientações da Defesa Civil.
A prefeitura de Lajeado já implementou seu plano de contingência desde a madrugada de quarta-feira, com a remoção de moradores residentes nas proximidades do rio. “Iniciamos o plano de contingência… com a retirada de moradores que residem próximo ao rio”, informou a prefeitura, demonstrando a seriedade da resposta à iminente crise.
De acordo com medições do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), o nível do Rio Taquari atingiu 18,92 metros na manhã de quarta-feira. Com o nível normal em 13 metros e a cota de inundação em 19 metros, a situação é de crescente preocupação. A previsão atual da CPRM indica que o nível do rio pode alcançar 20,25 metros, intensificando o risco para as áreas vulneráveis.
A retirada preventiva abrange famílias residentes em áreas com risco até a cota de 21 metros. A região do Vale do Taquari carrega um histórico recente de desastres, com três enchentes históricas entre setembro de 2023 e maio de 2024, que devastaram cidades inteiras. A população pode entrar em contato com a Defesa Civil do município pelo telefone (51) 3982-1150 ou pelo WhatsApp (51) 99828-4971 em caso de emergência.
As fortes chuvas que castigam o estado já causaram a perda de duas vidas e o desaparecimento de uma pessoa. A Defesa Civil estadual contabiliza 1.336 desalojados e 1 mil pessoas em abrigos, evidenciando a dimensão da crise humanitária em curso. O momento exige solidariedade e ação coordenada para proteger vidas e minimizar os danos.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br
