Rio em Alerta Máximo: Tiroteio Paralisou Vias Expressas e Abalou Serviços Essenciais

Rio em Alerta Máximo: Tiroteio Paralisou Vias Expressas e Abalou Serviços Essenciais

Um intenso confronto armado no Complexo de Israel, zona norte do Rio de Janeiro, elevou o nível de alerta da cidade para 2 (em uma escala de 1 a 5), nesta [data]. A operação policial desencadeou uma série de transtornos, afetando a mobilidade urbana e interrompendo serviços cruciais para a população. A violência expõe, mais uma vez, os desafios de segurança pública enfrentados na capital fluminense.

O tiroteio forçou o fechamento de duas importantes vias expressas: a Avenida Brasil, que liga a zona oeste ao centro, e a Linha Vermelha, conexão vital entre a Baixada Fluminense e o centro da cidade. De acordo com a Federação das Empresas de Mobilidade do Rio (Semove), pelo menos dois ônibus foram atingidos por disparos na Avenida Brasil, ferindo um passageiro e o motorista. Essa interrupção causou um efeito cascata, impactando o transporte público em toda a região.

A situação também afetou a circulação do BRT e interrompeu o trecho entre Penha e Gramacho do ramal Saracuruna da Supervia. Cerca de 50 linhas de ônibus precisaram desviar seus trajetos, sobrecarregando outras áreas e dificultando o deslocamento dos cidadãos. A paralisação do transporte público agravou o caos instaurado pelo tiroteio, deixando muitos moradores sem alternativas viáveis para se locomover.

Além dos problemas de mobilidade, a violência impactou diretamente o acesso à educação e à saúde. Uma escola estadual e 21 unidades da rede municipal de ensino foram fechadas em Parada de Lucas, Vigário Geral, Cidade Alta e Cinco Bocas/Pica-pau, prejudicando o aprendizado de centenas de alunos. Sete unidades da rede municipal de saúde também foram afetadas, com quatro suspendendo totalmente suas atividades e outras três interrompendo as visitas domiciliares, conforme informou a prefeitura.

A operação policial tem como objetivo cumprir mandados de prisão contra membros da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), que exerce controle armado no Complexo de Israel. Segundo a Polícia Civil, o grupo criminoso domina o território através de “barricadas, drones, toque de recolher, monopólio de serviços públicos e promoção de intolerância religiosa”, além de intimidar moradores e atacar policiais. A polícia também identificou um núcleo especializado em ataques a aeronaves policiais, demonstrando a ousadia e organização da facção.

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br

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