Esquema Bilionário: Petróleo Venezuelano é Mascarado como Brasileiro para Contornar Sanções e Chegar à China

Esquema Bilionário: Petróleo Venezuelano é Mascarado como Brasileiro para Contornar Sanções e Chegar à China

Um esquema de proporções bilionárias foi revelado, indicando que comerciantes internacionais estão burlando as sanções impostas pelos Estados Unidos à Venezuela. A artimanha consiste em renomear carregamentos de petróleo venezuelano como se fossem petróleo bruto brasileiro, permitindo a exportação para a China, conforme apuração da Reuters.

A estratégia visa driblar as restrições impostas ao regime de Nicolás Maduro, que proíbem a comercialização direta do petróleo venezuelano com diversos países. Refinarias chinesas figuram como as principais compradoras de petróleo proveniente de países sob sanções americanas, incluindo a Venezuela e o Irã, usando frequentemente a Malásia como ponto de transbordo para disfarçar a origem real do produto.

Segundo a investigação, operadores começaram a reetiquetar o petróleo venezuelano como brasileiro a partir de julho do ano passado. Essa manobra permitiu que navios petroleiros viajassem diretamente da Venezuela para a China, eliminando a necessidade de escala na Malásia e reduzindo o tempo de viagem em aproximadamente quatro dias.

Desde 2019, os Estados Unidos têm implementado sanções rigorosas às exportações de petróleo venezuelano, numa tentativa de reduzir as receitas do governo Maduro. Em resposta, comerciantes têm adotado táticas como a transferência de petróleo entre navios em alto mar, buscando ocultar a origem do produto antes de enviá-lo para a China.

Nos últimos meses, a sofisticação do esquema aumentou, com embarcações adulterando seus sinais de localização para simular partidas de portos brasileiros. No entanto, a verdade é que esses navios estavam zarpando da Venezuela, ludibriando os sistemas de rastreamento e as autoridades.

Dados da alfândega chinesa revelam que a China importou cerca de 2,7 milhões de toneladas métricas de betume misto brasileiro entre julho do ano passado e março deste ano, o que equivale a aproximadamente 67 mil barris por dia. Essas importações totalizaram um valor superior a US$ 1,2 bilhão, levantando suspeitas sobre a veracidade da origem do produto.

Fonte: http://agoranoticiasbrasil.com.br

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