Ancelotti na Seleção: Galvão Bueno levanta dúvida sobre futuro do técnico em meio à crise na CBF

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou a contratação de Carlo Ancelotti como novo técnico da seleção brasileira, decisão que repercutiu entre personalidades do esporte. Galvão Bueno, renomado narrador, expressou sua opinião sobre a chegada do treinador italiano, mas levantou questionamentos sobre a estabilidade do cargo em meio à turbulência enfrentada pela entidade.
Galvão Bueno utilizou suas redes sociais para comentar a contratação de Ancelotti, relembrando inclusive uma conversa que teve com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, durante a Copa do Catar. “A CBF anunciou Carlo Ancelotti como novo técnico da Seleção Brasileira!! Esperamos 2 anos por isso!! (…) Como eu já disse várias vezes, em um almoço na Copa do Catar, o presidente da CBF me perguntou o nome de um técnico estrangeiro!! E eu disse que, pra mim, o melhor era Carlo Ancelotti!! Então, seja bem-vindo!!”, publicou.
No entanto, o ex-narrador não deixou de mencionar a crise que paira sobre a CBF, com denúncias de falsificação de assinatura envolvendo o presidente Ednaldo Rodrigues. Essa situação levanta a seguinte questão: “E se Ednaldo cair, ele [Ancelotti] fica ou vai embora?”, indagou Galvão, expressando a incerteza que paira sobre o futuro do treinador.
A crise na CBF teve um novo capítulo com a denúncia de uma suposta falsificação da assinatura de Coronel Nunes, ex-presidente da entidade, em um documento que permitiu a permanência de Ednaldo Rodrigues no cargo. A deputada federal Daniela Carneiro (União Brasil-RJ) chegou a solicitar o afastamento de Ednaldo ao STF, pedido que foi negado pelo ministro Gilmar Mendes, que determinou apuração urgente do caso pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Ancelotti, com contrato até o fim da Copa do Mundo de 2026, assumirá o comando da Seleção Brasileira após o término da temporada do Campeonato Espanhol, onde comanda o Real Madrid. Sua estreia está prevista para os jogos das Eliminatórias contra Equador e Paraguai, nos dias 5 e 10 de junho, respectivamente. A permanência do treinador, contudo, permanece incerta diante do cenário político instável na CBF.
Fonte: http://esporte.ig.com.br