Trump Busca Acordo Comercial “Justo” com a China, Mas Alerta Sobre Tarifas

Em declarações recentes, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizou seu desejo de alcançar um acordo comercial “justo” com a China. A declaração, feita no domingo (4), surge em meio a um cenário de tensões comerciais persistentes entre as duas maiores economias do mundo. Trump enfatizou que essa é uma prioridade fundamental nas negociações em andamento.
Apesar do otimismo cauteloso, Trump revelou que não tem planos de se encontrar com o presidente chinês, Xi Jinping, nesta semana. No entanto, ele assegurou que autoridades americanas estão em diálogo constante com seus pares chineses para discutir uma série de questões comerciais. A possibilidade de um anúncio de acordo comercial iminente paira no ar, embora Trump não tenha fornecido detalhes concretos.
Desde a imposição de tarifas sobre diversos países, incluindo taxas elevadas sobre produtos chineses, a administração Trump tem se reunido com parceiros comerciais. As medidas protecionistas, que chegaram a atingir 145% sobre alguns produtos da China, visam reequilibrar o comércio global, segundo o ex-presidente. Trump não descartou a possibilidade de simplesmente “estabelecer uma determinada tarifa” para alguns países, caso não se chegue a um acordo.
Trump reiterou sua acusação de que a China tem se aproveitado dos EUA no comércio global por muitos anos. Ele chegou a classificar a iniciativa do ex-presidente Richard Nixon de se aproximar da China como “a pior coisa” que ele já fez. As declarações refletem a postura linha-dura de Trump em relação à China, buscando reverter o que ele considera ser décadas de desequilíbrio comercial.
Em uma entrevista à NBC News, Trump admitiu ter sido “muito duro com a China”, chegando a interromper o comércio entre os dois países. Contudo, ele afirmou que Pequim agora demonstra interesse em um acordo. “Eles querem muito fazer um acordo. Veremos como isso vai se desenrolar, mas tem que ser um acordo justo”, concluiu Trump, ressaltando a necessidade de proteger os interesses americanos.
Fonte: http://www.infomoney.com.br