Elon Musk Critica Inelegibilidade de Bolsonaro e Acusa Decisão de ‘Tirania’

Elon Musk, o influente proprietário do X (antigo Twitter) e da Tesla, reacendeu o debate sobre a política brasileira ao comentar a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em uma postagem recente, Musk classificou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como um ato de “tirania”, intensificando as discussões sobre os limites da democracia e as decisões judiciais. A manifestação do bilionário ocorre em um momento crucial, com discussões acaloradas sobre o futuro político do Brasil.
Musk compartilhou uma publicação que alinhava a situação de Bolsonaro com a de outros líderes de direita ao redor do mundo, como Marine Le Pen, da França. A postagem original argumentava que a inelegibilidade e outras ações contra esses líderes seriam justificadas sob o pretexto de “proteção da democracia”. Ao legendar a publicação com a frase “Isso é tirania”, Musk expressou claramente sua discordância com a justificativa apresentada.
A inelegibilidade de Bolsonaro foi decretada pelo TSE em 2023, após análise de uma ação movida pelo PDT. A acusação central era de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho de 2022. Na ocasião, Bolsonaro questionou a segurança das urnas eletrônicas e criticou o sistema eleitoral brasileiro, levantando suspeitas infundadas.
Condenado pela Justiça Eleitoral, Bolsonaro está impedido de concorrer a cargos eletivos até 2030. Apesar da inelegibilidade, o ex-presidente tem manifestado a intenção de disputar a Presidência da República em 2026 e tem defendido propostas que visam alterar a legislação eleitoral vigente. “Bolsonaro está impedido de disputar eleições até 2030”, conforme reiterado em diversas ocasiões por sua equipe.
Atualmente, tramitam na Câmara dos Deputados dois projetos de lei apresentados pelo PL, partido de Bolsonaro, que buscam reduzir o período de inelegibilidade previsto na Lei da Ficha Limpa, de oito para dois anos. Para que as mudanças tenham validade nas eleições de 2026, os textos precisam ser aprovados e sancionados até 3 de outubro de 2025, um prazo que adiciona pressão ao debate legislativo.
Fonte: http://www.conexaopolitica.com.br