Collor, diagnosticado com Parkinson, recebe autorização para prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica

O ex-presidente Fernando Collor de Mello, condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, obteve o direito de cumprir o restante de sua pena em regime domiciliar. A decisão judicial foi motivada por seu recente diagnóstico de Doença de Parkinson, condição que exige acompanhamento médico constante e especializado.

Após deixar o presídio, Collor passará a ser monitorado por meio de tornozeleira eletrônica, garantindo o cumprimento das determinações judiciais. A medida visa conciliar a necessidade de punição com a preservação da saúde do condenado, considerando a progressão da doença e suas implicações para a qualidade de vida.

A defesa do ex-presidente argumentou que a permanência no sistema prisional poderia agravar o quadro clínico, apresentando laudos médicos que comprovam a necessidade de cuidados específicos. “A saúde do paciente é prioridade, e o regime domiciliar permite o acesso ao tratamento adequado”, declarou um dos advogados.

O processo de Collor se arrasta há anos e envolve acusações de desvio de recursos públicos. A decisão judicial, embora permita a prisão domiciliar, não altera a condenação já imposta. A Justiça Federal continua acompanhando o caso, garantindo o cumprimento integral da pena.

Fonte: http://politepol.com