O Belo do Poder: A Ascensão e Queda de um Cão Político no Dia do Trabalhador

O Belo do Poder: A Ascensão e Queda de um Cão Político no Dia do Trabalhador
Cachorro magro e depois, virou cachorro gordo e de pêlo bonito (IA)

Na pacata cidade de Lambedor do Norte, onde os gatos eram a elite e os bois, os empresários bem-sucedidos, chegou um dia um vira-lata esfarrapado, magro, cheio de sarna e com um olhar que misturava tristeza e esperteza. Seu nome? Belo – apelido que os amigos lhe davam.

No início, os moradores tinham pena dele. Diziam: “Coitado, nem pelos tem!” e jogavam restos de comida. Mas Belo não era um cachorro qualquer. Ele observava, aprendia e, acima de tudo, sabia latir para a plateia certa.

A Ascensão de Belo

Um dia, Belo percebeu que, se fingisse de coitado, ganharia mais. Criou uma ONG: *”Patas pelo Trabalho Digno”*, dizendo que arrecadaria dinheiro para alimentar cães de rua e “gerar empregos caninos”. Os humanos, comovidos, doavam generosamente. Só que os outros cachorros continuavam magros, enquanto Belo engordava 10kg em um mês.

Não demorou para que ele entrasse para a política. Eleito “Sindicalista e Visionário Canino Honorário”, Belo começou a desviar ossos, desviar ração e até a vender terrenos públicos para construtoras de canis de luxo. Seus aliados? Os Rottweilers da segurança, que intimidavam qualquer oposição.

Com o tempo, Belo não era mais o cachorro esfarrapado. Agora, usava coleira de ouro, fumava charutos importados (que ele nem sabia tragar, mas dava um ar de magnata) e andava em uma caminhonete blindada (puxada por humanos, claro).

O Reinado de Belo

Seu governo foi marcado por:

– Festa do Trabalhador Canino: Um evento beneficente que só ele comia, mas que acabou poucos anos depois por motivos desconhecidos.

– Obras superfaturadas: Um parquinho para cachorros que custou 1.000 sacos de ração, mas só tinha um poste mijado.

– Propaganda enganosa: “Belo trouxe progresso e justiça trabalhista!” (O progresso era só pra ele.)

Os outros animais reclamavam, mas Belo comprava uns com petiscos, ameaçava outros e manipulava a mídia local (um papagaio gordo e um mico na praça central, que anunciava só coisas boas sobre ele, mas só quando ele pagava bem).

A Queda do Cão Magnata

O problema de Belo? Não fez um sucessor. Ele não confiava em ninguém, nem nos próprios filhos (que viviam na sombra do pai, mimados e incapazes). Quando ficou velho e lento, os mesmos aliados que o ajudaram o abandonaram.

Num último ato de desespero, tentou se reeleger, mas até os humanos já estavam cansados. Foi pego desviando um caminhão de ração e condenado ao exílio.

No final, Belo foi encontrado velho, sem pelos e sem charuto, voltando às ruas. A cidade comemorou, mas logo apareceu um gato populista prometendo “mudança” e “respeito ao trabalhador”…

Moral da história (no Dia do Trabalhador):

“Enquanto uns lutam por pão e dignidade, outros usam o discurso do trabalho para enriquecer… e no fim, o trabalhador sempre fica só com os ossos.”* 🐶💸

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