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Quando o amor pela cidade acaba: Uma reflexão sobre gestão e esporte

Imagem ilustrativa


*Enviado por um leitor

"Às vezes, o amor pela cidade parece acabar mais rápido do que imaginamos. Esta análise não se refere a relacionamentos conjugais, mas à dinâmica política em Laranjeiras do Sul, onde uma eleição pode revelar muitos mistérios ou verdades ocultas, dependendo de como se vê.

Recentemente, alguns membros do poder local, que até pouco tempo demonstravam um amor incondicional por nossa terra, tiveram uma mudança de postura. Eles eram os mesmos que promoviam grandes eventos esportivos, proclamando que o principal objetivo era atrair atenção para nossa cidade e, com isso, impulsionar o comércio local e regional. Entretanto, após uma derrota contundente nas urnas deste ano, esse amor e interesse pelo município, pelo esporte e pela economia local parecem ter desaparecido.

De forma abrupta, o responsável pela secretaria de esportes decidiu transferir um evento que, nos últimos quatro anos, acontecia em Laranjeiras do Sul para outra cidade, fora da região. A decisão pegou a todos de surpresa, e ninguém compreendeu claramente os motivos. Alguns analistas levantaram questões relevantes sobre a última edição da copa, que prometia revelar novos talentos no futebol de campo. Qual foi o real objetivo desse evento? Quantos atletas locais foram descobertos? Quantos jovens de Laranjeiras do Sul foram contratados, ou ao menos tiveram a chance de fazer testes em grandes clubes? Até hoje, essa prestação de contas nunca foi apresentada.

Não se pode negar o impacto financeiro que a "Laranjeiras Cup" trouxe para a cidade. No entanto, os frutos a longo prazo e os impactos sociais que deveriam vir com um evento dessa magnitude parecem inexistentes. Isso evidencia uma nulidade de gestão, já que o foco não foi em criar um legado positivo para o município. A atual administração acreditava ter se tornado uma das melhores gestões dos últimos anos, mas agora vemos que tudo pode ter sido apenas um artifício para inflar o próprio ego. Nenhuma tentativa de diálogo foi feita com o novo prefeito eleito sobre a continuidade do evento. A decisão foi tomada de forma apressada e unilateral.

Esse cenário levanta uma preocupação maior: a falta de compromisso com a cidade, especialmente em momentos de transição política. A gestão pública não pode ser pautada por interesses pessoais ou partidários, mas pelo bem coletivo. Voltaremos em breve com mais análises sobre outras áreas da sociedade local."

Ass: Analista Oculto

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